Resolvi comentar: Êxodo: Deuses e Reis
Sou aquele tipo de cristão que aceita versões diferentes de histórias da bíblia. Mas, Ridley Scott, como você conseguiu deixar a história de Moisés (que é XIGANTE) fraca?
Como sempre faço, antes de passar a comentar sobre um determinado filme, farei com este daqui também, apesar de ser um pouco estranho.
No filme acompanhamos Moisés, um hebreu que desde bebê foi criado pela realeza e nunca desconfiou de sua verdadeira origem. Após descobri-la,abandona todo o lugar onde foi criado e parte para uma viagem. Durante ela, acaba encontrando uma vila, onde forma sua própria família. Num dia, após alguns anos, Deus fala com ele, dizendo que foi escolhido por ele para liderar todo o seu povo hebreu para Canaã. A partir daí, inicia sua jornada para liderar toda aquela multidão de ex-escravos para a "terra que mana leite e mel"
Uma coisa leva a outra- eu acredito numa coisa, levando em consideração a história de um filme: se os personagens de um filme X são fracos ou mal desenvolvidos, a história acaba ficando bem fraca, pois a essência de uma história na tela do cinema são as relações entre os personagens. E é nessa minha crença que o filme decepciona.
Todos os personagens, com exceção de Moisés que tem um pouco mais de desenvolvimento, tem um desenvolvimento bem básico em conceitos: fulaninho é isso do faraó e faz isso, siclana é a esposa de Moisés, e por aí vai.Nenhum tem um pouco mais do que isso. E, por isso, acaba afetando a história, deixando-a bem fraca. Ok, as cenas de batalha desse filme são bem empolgantes, mas não se faz um filme só disso. A relação que era para ser de irmãos, entre Moisés e Ramsés, acaba não convencendo. Bem que podiam ter se inspirado, pelo menos nessas cenas entre os dois, no filme "O Príncipe do Egito", onde aí sim você percebe que eles são verdadeiros irmão, que conviveram desde pequenos juntos. Parecia só aquele amigo que tu conheceu ano passado e ainda tem amizade com ele, só isso.
Por falar em O Príncipe do Egito e em inspirações...
Faça, e não fale! Durante um diálogo no filme, um ancião acaba contando a origem de Moisés, quando ele é deixado no rio e a irmã do faraó adota-o e tal, você conhece. Não sei se você concorda comigo, mas eu acho que seria muito mais interessante se o filme nos mostrasse tudo isso, coisa que "O Príncipe do Egito" faz. Daria, fácil fácil, pra tirar umas cenas aí pra colocar essa, não deixando o filme tão longo quanto ele é. Mas... ¯\_(ツ)_/¯.
Agora, pontos positivos.
Ótimos efeitos especiais- esse é O ponto positivo do filme. Onde os efeitos especiais mais conseguiram me impressionar foi quando as pragas começam as pragas começam a aparecer: eu consegui ficar com um certo desconforto (objetivo completo, já que eu acho que era essa e intenção né?). O que é também um certo mérito da maquiagem, já que ver aqueles machucados nos rostos dos egípcios quase me deu arrepios. Claro, dá pra perceber efeitos também nas paisagens, lutas (bem empolgantes por sina) e etc, e são muito bons também.
Uma visão diferente- que eu achei interessante só duas vezes, por sinal. Nesse filme, ele nos mostra outras versões de coisas da bíblia, o que eu já esperava. Não tem mar se abrindo, tal praga ali é de um jeito diferente que eu imaginava, etc. Numas duas vezes, eu até achei interessante: na vez da praga que transforma o mar em sangue e a abertura do mar ( que é de um jeito diferente) achei legalzinho e tal. Mas, caramba, no intervalo entre um pragas eles tentam dar uma explicação científica para cada uma? Simplesmente não dá certo misturar ciência+ bíblia, na minha opinião. Ta aí, infelizmente, mais um ponto negativo para o filme.
Como sempre faço, antes de passar a comentar sobre um determinado filme, farei com este daqui também, apesar de ser um pouco estranho.
No filme acompanhamos Moisés, um hebreu que desde bebê foi criado pela realeza e nunca desconfiou de sua verdadeira origem. Após descobri-la,abandona todo o lugar onde foi criado e parte para uma viagem. Durante ela, acaba encontrando uma vila, onde forma sua própria família. Num dia, após alguns anos, Deus fala com ele, dizendo que foi escolhido por ele para liderar todo o seu povo hebreu para Canaã. A partir daí, inicia sua jornada para liderar toda aquela multidão de ex-escravos para a "terra que mana leite e mel"
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Estou sentindo uma treta |
Uma coisa leva a outra- eu acredito numa coisa, levando em consideração a história de um filme: se os personagens de um filme X são fracos ou mal desenvolvidos, a história acaba ficando bem fraca, pois a essência de uma história na tela do cinema são as relações entre os personagens. E é nessa minha crença que o filme decepciona.
Todos os personagens, com exceção de Moisés que tem um pouco mais de desenvolvimento, tem um desenvolvimento bem básico em conceitos: fulaninho é isso do faraó e faz isso, siclana é a esposa de Moisés, e por aí vai.Nenhum tem um pouco mais do que isso. E, por isso, acaba afetando a história, deixando-a bem fraca. Ok, as cenas de batalha desse filme são bem empolgantes, mas não se faz um filme só disso. A relação que era para ser de irmãos, entre Moisés e Ramsés, acaba não convencendo. Bem que podiam ter se inspirado, pelo menos nessas cenas entre os dois, no filme "O Príncipe do Egito", onde aí sim você percebe que eles são verdadeiros irmão, que conviveram desde pequenos juntos. Parecia só aquele amigo que tu conheceu ano passado e ainda tem amizade com ele, só isso.
Por falar em O Príncipe do Egito e em inspirações...
Faça, e não fale! Durante um diálogo no filme, um ancião acaba contando a origem de Moisés, quando ele é deixado no rio e a irmã do faraó adota-o e tal, você conhece. Não sei se você concorda comigo, mas eu acho que seria muito mais interessante se o filme nos mostrasse tudo isso, coisa que "O Príncipe do Egito" faz. Daria, fácil fácil, pra tirar umas cenas aí pra colocar essa, não deixando o filme tão longo quanto ele é. Mas... ¯\_(ツ)_/¯.
Agora, pontos positivos.
Ótimos efeitos especiais- esse é O ponto positivo do filme. Onde os efeitos especiais mais conseguiram me impressionar foi quando as pragas começam as pragas começam a aparecer: eu consegui ficar com um certo desconforto (objetivo completo, já que eu acho que era essa e intenção né?). O que é também um certo mérito da maquiagem, já que ver aqueles machucados nos rostos dos egípcios quase me deu arrepios. Claro, dá pra perceber efeitos também nas paisagens, lutas (bem empolgantes por sina) e etc, e são muito bons também.
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Nesse calor até dá uma vontade de esperar a onda vir. |
Concluindo- Êxodo: Deuses e Reis tem cenas de batalhas empolgantes e ótimos efeitos especiais mas com uma história tão fraca e personagens rasos, o filme não é considerado por mim como um épico.Não foi dessa vez, Ridley Scott.
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